Vereadores apoiam projeto de R$ 9 milhões

Uma sessão transmitida por três horas, ao vivo, pelo Canal da Câmara de Vereadores no YouTube, detalhou o projeto de lei de origem do Executivo que permite ao município de Taió contrair empréstimo na ordem de R$ 9 milhões junto à Caixa Econômica Federal. Da tribuna livre, o prefeito Almir Guski apresentou alguns dados do projeto com apoio dos técnicos da secretaria de Planejamento, Irinéia Baldessar e Alcides Ronchi, e representante do banco. 
 

Após explicar o que será feito em cada uma das 14 ruas contempladas e com as máquias e equipamentos previstos para aquisição, entre outros, Almir respondeu questionamentos dos vereadores sobre a capacidade de pagamento da Prefeitura, a qualidade das obras e o prazo de entrega. Foram quase duas horas entre apresentação e debates. 
 

Segundo Almir, a prefeitura deve tentar reduzir ainda mais os juros e pediu tolerância da população. “É um tipo de obra que mexe de verdade com as pessoas, mas eu tenho certeza que na hora que a gente terminar este projeto aqui Taió será melhor”, argumentou. 
 

Regime de urgência
De acordo com o presidente Tiago Maestri, deve haver uma sessão extraordinária na segunda-feira, dia 9, para garantir as duas votações no mesmo dia. “Peço que na primeira hora, amanhã, o senhor encaminhe um ofício a esta casa pedindo uma sessão extraordinária para que na próxima segunda-feira, numa sessão ordinária a gente possa aprovar em primeira votação e, na sessão extraordinária, na mesma noite, a gente aprove, pra que dispense de redação final, pra que no outro dia a gente possa encaminhar para a prefeitura”, explicou.

 

Almir observou ainda que, depois de aprovado na Câmara de Vereadores, a prefeitura deve reiniciar as conversas sobre os termos do contrato com a Caixa Econômica Federal. Por enquanto os juros negociados ficam em 4,7% ao ano e acréscimo de um título conhecido como CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro ou Interbancários), variável, e que pode elevar a taxa para algo próximo de 10% ao ano.
 

Durante o prazo de carência, que é de 24 meses, a prefeitura paga apenas os juros. Entre outras coisas, o prazo de conclusão dos trabalhos em cada rua depende do tipo de obra - se é lajota, asfalto ou concreto - e das condições climáticas. Já os equipamentos e máquinas serão incorporados imediatamente ao patrimônio do município para execução de obras.