O projeto que proíbe o uso de foguetes, fogos de artifício com estampido em Taió, foi rejeitado pela maioria dos vereadores. O Projeto de Lei Ordinária (PLO 01/18) foi colocado em primeira votação durante a terceira sessão ordinária do ano, que foi realizada na noite desta segunda-feira (29/01). A proposta foi rejeitada por cinco votos a três.
O texto rejeitado proibia a queima de fogos de artifício, rojões e explosivos com estouro e estampidos tanto em áreas públicas e privadas além de portas, janelas, terraços, lotes e assemelhados, ou qualquer outro local, direcionado às vias públicas, no município de Taió.
A proposta permitia apenas o uso de fogos que possuem apenas o efeito visual e não sonoro. O projeto previa também uma multa de cinco Unidades Fiscais do Município (UFM’s), podendo ter o valor dobrado em caso de reincidência. A fiscalização ficaria a cargo de órgão determinado pelo poder Executivo.
O projeto foi sugerido pelo vereador Valdecir João da Cruz ‘Capilé’ (PR), entre as justificativas apresentadas estão: à proteção ao ouvido sensível dos animais e a garantia do sossego de pessoas idosas ou enfermas. “Eu era um apaixonado por soltar fogos, mas eu me conscientizei. Nós temos que evoluir, mudar, por isso eu entrei com esse projeto de lei. O mundo está mudando, o Brasil está mudando, então porque nós não mudamos também?”, disse.
O vereador Klaus Dieter Diel (MDB) se mostrou contrário à proposta e esclareceu os motivos, segundo ele a queima de fogos não é recorrente no município, lembrou também que ouviu estampidos de fogos apenas uma vez em Taió, nos primeiros 29 dias do ano. “Me perguntaram se a gente não tem mais nada importante para votar. Nós temos as festa nas comunidades, clubes do município de Taió, estamos em ano de Copa do Mundo. Eu gosto de foguete e continuo consciente, é óbvio que eu não vou soltar um foguete próximo a um hospital”, finalizou.