O retorno do vereador Aroldo Peicher Junior, o Peixinho, na sessão da última segunda-feira, 25, teve como destaque a preocupação com a ingestão de água potável em Taió. Na tribuna, o parlamentar fez menção às notícias veiculadas na imprensa nacional sobre o vestígio de agrotóxico na água em análise realizada a pedido do Ministério Público de Santa Catarina.
Peixinho lembrou que no ano passado já cobrava estudos que permitissem a troca do local de captação. “É uma questão de saúde pública, principalmente os casos de câncer em nosso município, que precisamos entender. Ao que parece, a água tornou-se o nosso veneno de cada dia”, analisou.
Durante os trinta dias que esteve ausente do legislativo, Peixinho exerceu atividade técnica na prefeitura, onde é concursado no setor de tributos. Ele se ausentou para dar oportunidade ao suplente, Pedrinho Dario Althoff, que voltou à secretaria de Obras.
Água suspeita
Entre março e novembro de 2018, técnicos de agências reguladoras, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina, coletaram amostras de água em vários pontos do estado, entre eles rios da Grande Florianópolis e Vale do Itajaí.
A análise em laboratório mostrou que a situação mais grave está no Alto Vale, em Rio do Sul, com a identificação de sete substâncias vinculadas a pesticidas. Em grau menor, Taió também aparece na lista das 22 cidades entre as 100 pesquisadas onde há produtos suspeitos de causarem danos à saúde.